*Êxtase sonado*
Minh'Alma canta os cânticos nostálgicos
Quais remos que acarinham borbulhantes
As águas que em deleites sons letárgicos
São cúmplices em seus gozos sussurrantes.
No amor que rejubilo possas nele
Em êxtase sonado de abraços
Delírios o meu íntimo infere
Na cítara de transes descompassos.
Peregrinas, em minha vida, erguido púlpito
O amor que nos meus versos lisonjeio
És meu, porque em mim serás o último
Sou tua - sem que sejas o primeiro.
O tempo que me urge se demora
Na crítica razão que quer sorrindo
Vertido coração que ora chora
Teimoso não te quer mesmo bem-vindo.
Canos, 28 de outubro de 2006/RS