Amo-te, atrevidamente...
Amo-te, amo mesmo.
Adoro provocá-lo, és tão
Belo em seu Olímpio.
Fascina-me, me excita;
Correria campos,
Montanhas, escalaria.
Desbravaria o mundo
Só para um beijo profundo;
E nele se entregar, ser tua.
Dançaria a dança da paixão.
Tua alma seduziria.
Seqüestraria teu coração.
Ah, meu amor! Sou atrevida,
Nem me peça para ser santa,
Porque não sou, e sou sim, sua
Namorada/amante.
Não me fales de pudor.
Quem tem pudor, não sente
A pele arder, o corpo suado
Quente, molhado de prazer.
Não me fales de silêncio.
Quero grita com o vento;
Criar asas e voar.
Cavalgar entre as nuances
Dos raios e trovões!
Quero ser acordes do teu canto!
Atrevidamente me entregar
Aos teus encantos santos, profanos!
Amo-te, atrevidamente como ontem
Hoje, amanhã e sempre!
Edna Maria Pessoa
Natal-RN, quinta-feira, 10 de maio de 2012