Abismo de trevas
Vivo perdida,
Em pensamentos de lascivos,
Sem saber para onde ir,
Na escuridão dos desejos carnais,
Sem o ente infinito para me tirar,
Desta vida de luxúria,
Com o filho da Aurora,
Sustando-me do caminho claro,
Apagando a labareda de esperança,
Que restava em meu intelecto,
Tirando toda minha complacência,
Com seu airoso rosto,
Suas assas negras e belas,
E sua alma maligna,
Que me magnetiza,
Levando-me para o abismo de trevas.