Maternidade
Óvulo, ovo, embrião, um ser.
Leite, o peito, o carinho de amamentar.
Cobre o pequeno ser com bálsamos de energias ternas.
Olhos de quem tem o poder de criar,
Observam a infante criatura.
Naturezas: fogo, ar, água e terra.
A semente brotando do centro da vida,
Útero, cordão umbilical, sangue de uma é da outra.
Interação entre o espírito e a vida a recepcionar.
Mediadora da vida, mensageira da Criação,
Contra a morte, a vida em nascimento.
Mãe Divina, mãe natureza, mãe terra, mãe mulher.
Princípio Divino, natureza em sementes e frutos,
Terra uterina, mulher ‘deusa’ da criação.
Voz que chama: mother, madre, mãe...
A palavra mãe, metáforas de significados,
Seria como a cordilheira vista pela janela,
Abrigando as confissões dos seus filhos?
Mãe na visão do esplendor lunar,
A gracejar no céu em cheia, minguante, crescente e nova.
Além da alegria, além da tristeza, sempre esperança.
Misteriosa em seu poder de pactuar com a Criação.
Vida criando vida num resistir à destruição.
Portal da vida, sagrado vaso da fertilidade.
Além do destino biológico, além do ordenar dos genes,
Mãe haverá de talhar os sentimentos da alma.
Letras e versos escritos em cores do espírito.
Mulher, em ser mãe será além de si,
Desvendará os mistérios dos mais suaves sentimentos.
O lado mais puro e belo do coração.
Doando, receberá para si,
E em bondade haverá de se multiplicar,
Compartilhará a maternidade da espécie.
Jovem, madura, senil, pactuando com a origem.
Única e tantas ao mesmo instante,
Faz da fragilidade delicadeza,
Do encanto, beleza.
Brisa mansa a trazer no colo a vida.
Gira mundo, surgem versos, desenham-se quadros,
Mas ainda não surgiu a palavra exata
Para significar a beleza da maternidade mulher.
Poema: Gilberto Brandão Marcon
Fotografia: Silvia Ferrante
Óvulo, ovo, embrião, um ser.
Leite, o peito, o carinho de amamentar.
Cobre o pequeno ser com bálsamos de energias ternas.
Olhos de quem tem o poder de criar,
Observam a infante criatura.
Naturezas: fogo, ar, água e terra.
A semente brotando do centro da vida,
Útero, cordão umbilical, sangue de uma é da outra.
Interação entre o espírito e a vida a recepcionar.
Mediadora da vida, mensageira da Criação,
Contra a morte, a vida em nascimento.
Mãe Divina, mãe natureza, mãe terra, mãe mulher.
Princípio Divino, natureza em sementes e frutos,
Terra uterina, mulher ‘deusa’ da criação.
Voz que chama: mother, madre, mãe...
A palavra mãe, metáforas de significados,
Seria como a cordilheira vista pela janela,
Abrigando as confissões dos seus filhos?
Mãe na visão do esplendor lunar,
A gracejar no céu em cheia, minguante, crescente e nova.
Além da alegria, além da tristeza, sempre esperança.
Misteriosa em seu poder de pactuar com a Criação.
Vida criando vida num resistir à destruição.
Portal da vida, sagrado vaso da fertilidade.
Além do destino biológico, além do ordenar dos genes,
Mãe haverá de talhar os sentimentos da alma.
Letras e versos escritos em cores do espírito.
Mulher, em ser mãe será além de si,
Desvendará os mistérios dos mais suaves sentimentos.
O lado mais puro e belo do coração.
Doando, receberá para si,
E em bondade haverá de se multiplicar,
Compartilhará a maternidade da espécie.
Jovem, madura, senil, pactuando com a origem.
Única e tantas ao mesmo instante,
Faz da fragilidade delicadeza,
Do encanto, beleza.
Brisa mansa a trazer no colo a vida.
Gira mundo, surgem versos, desenham-se quadros,
Mas ainda não surgiu a palavra exata
Para significar a beleza da maternidade mulher.
Poema: Gilberto Brandão Marcon
Fotografia: Silvia Ferrante