TORRE DE VIGÍLIA...
Farol da noite abençoada
Que o mar, em revolta profunda
Lançou inveja amaldiçoada
Cobrindo-lhe de lama imunda
Do cabo, ao porto mais distante
A tristeza deixou-se levar
Murmúrios das naus, e o instante
Do cortejo velado, ao altar
E o balanço revolto das águas
Desfrutava sorriso afim
Nas paragens, nas estalagens
Dita anseio, oh querubim
Mais o nobre, de forte que era
Revelou-se austero ao mar
Que de inveja jorrou-se nas pedras
Do rochedo, sustento pilar