Fim da Meada
Vem poema dentro de mim.
Versos que brotam, palavras que tocam,
Faz-me perder em caminhos.
Dentro do teu coração quero estar.
Não, não me arranque dele,
Não use tua força para tirar-me.
Ficarei quieto, em silencio,
Ouvindo-o bater emocionado.
Deixa-o bem quietinho.
E assim vem poesia bonita,
Brotada na caneta e no papel,
Em palavras e canções
Que me faz cantar pra você
Escondido, debaixo da arvore,
Num palco iluminado do romantismo.
Ai, que jogue fora o fim da meada.
Estou no teu coração, deixe-me sair,
Não me expulse.
Não apague do teu coração,
Deixa-me quieto, no silencio,
Faça de mim tua amada poesia.