TRAGO-LHE FLORES
(Sócrates Di Lima)

Vestido do tempo,
No pensamento presente,
Cavalgo a saudade,
E sob ceús em nuvens esparsas,
Trago-lhe flores Basilissa.
E no dia que amanhece singelo,
O Sol na sua timides latente,
Sinto a brisa como anelo,
Trazer a saudade da gente.
E não basta trazer-lhe flores,
Trago-lhe também minha carência,
Que se espalha na distância,
Como espalha carinho os beija-flores.
Vestido de saudade lhe espero,
Quando o dia ainda é madrugada,
E sua voz me desperta,
Num bom dia de alma encantada.
Solvo minha vontade,
Na luz que minha vontade externa,
No desejo de estar em qualquer cidade,
Vivendo a liberdade,
De amar numa querência eterna.
Espero o outono passar,
E quando o inverno chegar,
E o frio o corpo arrepiar,
Unir nossos desejos em algum lugar,
Onde o tempo e a beleza,
Venha nos acalentar.
Vestido de você Basilissa,
Amanheço todos os meus dias,
E nesse querer estabeleço,
O sentido maior entre eu e você,
Para que o nosso amor solidificado,
Seja dia a dia alimentado,
Com todo nosso bem querer.
E distante, em pensamento teu olhar vê,
Que minha saudade é maior do que eu posso ter,
Entâo, recubro-me do seu amor e trago flores pra você,
Basilissa.


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10/05/2012 11:18 - Basilissa
trago-lhe flores ,Sócrates. para lhe mostrar toda minha saudade , felicidade , demonstrar a você todo carinho que meu coração carrega e o encanto que se renova em cada amanhecer , tornando-me inteira neste nosso bem querer.





 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 10/05/2012
Reeditado em 13/05/2012
Código do texto: T3659861
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