Flocos de chuva

Dei as mãos ao desconhecido

Com ele veio os medos de tentar e perder

Acabando com a vergonha

Deixei de para de acreditar no invisível,

Acordo pro dia me pegar

Vejo o que devo fazer na noite

Ela pode ser de novo real

Tudo que tive e quero

Dos momentos bons cantantes

Dos meios frios e quentes de amar

Nada será como foi em um mês

O mundo não fica pra traz

Das tardes de sorrir e chorar

As graças de poder ver o que foi presente

Dando em conta as figuras de um dia melhor

Do que foi ao me olhar acordar

Lá fora é a chuva bate na janela

Dançando conforme o barulho de água

Despejando o que foi de lavar a alma

Vendo os pingos no espelho,

Acredito voltei a enxergar

Justificativas de não perder

É o que pode seguir meu corpo

Na volta de voltar e ver a rua florida.

Naty Silva
Enviado por Naty Silva em 09/05/2012
Código do texto: T3659177
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