O QUE ENTENDO DA VIDA
O QUE ENTENDO DA VIDA
Amor verdadeiro
É se declarar pro espelho
A flor que se abriu não se colhe
Pra não morrer esquecida
Na mão de quem não merecia
Atenção para atravessar a avenida
A contramão pode ser a morte
Nada mais será como antes
Se não ler o aviso
Acreditar nem sempre é possível
A barriga já foi teu transporte
O tempo teu inimigo
Não quero um amor como enfeite
Sombra de luz que se apagou
Quero fogo que se acende
Na mão de quem me tocou
Mesmo quando estava frio
Amor verdadeiro
Está na mão
De quem me pôs no berço
Será que mereço
Tanto apreço?
Será que mereço
Tanto apreço?
Luiz Carlos Rodrigues dos Santos