Finis
Quando eu não for mais sequer um suspiro,
e o meu corpo disposto e passivo, eu, que já autorizei,
peço, arranques o meu coração.
E ao dissecá-lo encontrarás, entre as suas fibras, um botão de rosa
em flor.
Ele há de se abrir e exalará o meu perfume.
E o meu desejo é que o plantes num vaso pequeno e o coloque
à janela do teu quarto.
E quando de manhãzinha, o nosso amigo vento soprar as pétalas,
mansamente feche os teus olhos e sintas as minhas carícias de
amor...