De volta
Tantas pessoas me disserem não,
E mesmo com a cabeça erguida
Tive a fraqueza de estar no chão
Depois de tantas palavras feitas de dor
Quando o mal vem em direto pro coração,
Fica difícil olhar de volta pro espelho
E perceber que se precisa de apoio pra levantar,
Que palavras podem estragar uma alma insegura
Ventos frios nos ossos
Noites de penúria e falta de paz
Acreditando que pode ser o fim
A mente segue a mesma ordem
Estando estática no sofá
Lamentando e soluçando de medo
Percebendo os dedos paralisados,
De tanto tentar contar os suspiros e choros
Estou de pé com os joelhos doendo
Cedendo aos que puderam e viram me podar,
Mas com algum plantio de fé sendo regado por dentro,
Dizendo que acabar não vai trazer a alegria de volta.