Ano De Eleições
Ano De Eleições
. Lá vai o povo se moldando a cara do politico,
lá vai ele se deixando levar das infâmias mentiras,
lá se vai ele deixando levar por promessas que nunca serão cumpridas.
Lá se vai ele subindo o morro, beijando cachorro da boca, e comendo e sorrindo uma asa de frango.
. Lá vem mais um politico com um sorriso largo entre os dentes, entre santinhos com frases sem noção alguma que marca apenas com o termo vote em mim.
. Nada mais que uma infame-a de sentar na cadeira e esquecer de quem o colocou-o ali, que trocou, cestas básicas, algumas caixas d’água meia dúzia de blocos, e um sorriso falso junto á goela com aquela frase eu preciso de seu voto amigo.
. Tantas asneiras sem noção, que pena do povo que amanhã estará se culpando e levando pancada da policia por uma reivindicação, ocasional por uma escolha errada, e por uma promessa que jamais foi levada a serio.
. Somente mais um ganhando e sorrindo da minha, e da sua cara que te olham como estranho logo mais e fazem de você um nada promessas, cestas básicas e uma dentadura ou pedaço de asfalto nada mais. São palavras frases que jamais serão cumpridas, nas ruas os carros alegóricos fazendo euforia nas estradas da vida.
. Entre os dentes e o povo somente uma lembrança nada mais de um momento do povo.
Autor e Poeta: Ed.Cruz