RIOS DE LÁGRIMAS
Bem de volta estou chegando
Na rodoviária desembarcando
De volta de um alonga viajem
Do de mão no ticket da mala
Cansado e quase sem fala
Quem olha pra minha imagem
Há de ficar se perguntando
É, o tempo está passando
Para essa figura aí parado
Cabisbaixo olhando pro chão
Esse pobre e surrado coração
Já deve estar meio enfartado
De volta para os braços do nada
Para o catre da velha morada
Comer um mingauzinho de maisena
Pensar na ingrata que o abandonou
E ele rios de lágrimas chorou
Só que esse drama é apenas mais um poema!
Escrito as 16:31 hrs., de 07/05/2012 por
Vainer de Ávila