RIOS DE LÁGRIMAS

Bem de volta estou chegando

Na rodoviária desembarcando

De volta de um alonga viajem

Do de mão no ticket da mala

Cansado e quase sem fala

Quem olha pra minha imagem

Há de ficar se perguntando

É, o tempo está passando

Para essa figura aí parado

Cabisbaixo olhando pro chão

Esse pobre e surrado coração

Já deve estar meio enfartado

De volta para os braços do nada

Para o catre da velha morada

Comer um mingauzinho de maisena

Pensar na ingrata que o abandonou

E ele rios de lágrimas chorou

Só que esse drama é apenas mais um poema!

Escrito as 16:31 hrs., de 07/05/2012 por

Vainer de Ávila

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 07/05/2012
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