PERDOA-ME

Pelas noites

Que tenho aprisionado.

Pelas manhãs sem versos.

Pelas tardes que meus olhos mareja.

Pelas janelas e portas trancadas.

Pelo pouco ar que respiro.

Pela sede incontrolável,

De tê-lo.

Perdoa-me!

É que você mora,em todos

Cantos de mim.

Aquele amor antigo,

Ainda é magia,paixão.

E temo que parte

Sem que eu veja.

Não quero colorir a saudade.

Que sentirei de mim.

many pallo
Enviado por many pallo em 07/05/2012
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