SWEET

Sweet, sim, doce como mel,

os olhos brilhantes, dizendo algo,

o amor que se esconde do mar,

o carinho que foge do abraço,

o sorriso que tanto se quis,

desejando nas alturas do infinito,

alcançar a nuvem dos sonhos brancos,

na neve do frio intenso,

no calor do verão, nas águas duma piscina,

encontrando a ternura do amor adolescente,

quando era menino achei você no devaneio...

sweet, eu só tinha doces para lhe oferecer...

não tinha dinheiro para lhe dar um presente caro,

mas possuía a poesia na alma,

e você não dizia mais que sorrir,

e por você eu esqueci de ir embora,

minha mãe foi até na polícia, dar queixa do meu sumiço,

fiquei hipnotizado, admirando o sorriso da moça,

e hoje, é apenas uma lembrança,

a memória serve no dia atual,

lembrar de alguma coisa romântica,

uma paixão que tive um dia,

mas nunca disse para ninguém...

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 07/05/2012
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