SWEET
Sweet, sim, doce como mel,
os olhos brilhantes, dizendo algo,
o amor que se esconde do mar,
o carinho que foge do abraço,
o sorriso que tanto se quis,
desejando nas alturas do infinito,
alcançar a nuvem dos sonhos brancos,
na neve do frio intenso,
no calor do verão, nas águas duma piscina,
encontrando a ternura do amor adolescente,
quando era menino achei você no devaneio...
sweet, eu só tinha doces para lhe oferecer...
não tinha dinheiro para lhe dar um presente caro,
mas possuía a poesia na alma,
e você não dizia mais que sorrir,
e por você eu esqueci de ir embora,
minha mãe foi até na polícia, dar queixa do meu sumiço,
fiquei hipnotizado, admirando o sorriso da moça,
e hoje, é apenas uma lembrança,
a memória serve no dia atual,
lembrar de alguma coisa romântica,
uma paixão que tive um dia,
mas nunca disse para ninguém...