COMO A LUA CHEIA
(Sócrates Di Lima)

Como a Lua cheia,
Que na noite se espalhou,
Um gigante que semeia,
Raios de luz que o coração olhou.

Vi no céu tão claridade,
Tão próxima e tão intensa,
Como a Lua chegou a saudade,
Numa visão imensa.

Fechei os olhos naquele  instante,
Vi a face de minha amada,
E como um polo atraente,
Basilissa fazia sua chegada.

E meu coração saltitante,
De uma tênue alegria,
Fazia daquela Lua suplicante,
Um olhar doce de Maria.

E como eu amo essa poesia,
Que se faz no sorriso que é ela,
A Lua me fez companhia,
Como se estivesse nos braços dela.

Prostrei-me diante daquela imagem,
Senti o quanto ela me faz falta,
Na distância programo uma viagem,
Pois a saudade me arrebata.

Assim, no colo da noite me deito,
Me agarro nos braços da Lua,
Com uma louca saudade no peito,
Deixo que ela me possua.

Então amanheceu o dia, agorinha,
Como se Basilissa abrisse os olhos meus,
Olhei o céu azul da minha veínha,
Na saudade azul dos olhos seus.

Como a manhã que despontou,
E trouxe-me um dia alegre que me rodeia,
Mato a saudade no seu falar que me acordou,
E eu vi seu semblante belo, como a Lua cheia.


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10/05/2012 10:53 -
Basilissa
como a lua cheia , assim se encontra meu coração. repleto de carinho , transbordando de saudade por você , meu nêguinho!
Para o texto:
COMO A LUA CHEIA (Poema para Basilissa n. 1.916)
(T3652491)






 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 06/05/2012
Reeditado em 21/05/2012
Código do texto: T3652491
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