Teu "quê" de mistério...

no silêncio do meu quarto,

te trago comigo no

abrigo da solidão;

universo dos meus versos,

fantasio inteira paixão, mas, é

no barulho do silêncio com o

pensamento que beijo-te

com sofreguidão;

sem vãs promessas o

coração te carrega, palpitação;

no vão juízo, te preciso por

amar demais, fascinação;

a imaginação vigia o teu

"quê" de mistério que

procuro desvendar, e,

aos poucos decifrar-te no

encontro da madrugada;

amar-te nos nossos sonhos.

Marisa de Medeiros