CHOVE LÁ FORA
        Fernando Alberto S. Couto
 
Lá fora, até parece
que o mundo chora,
enquanto o céu escurece,
com voz ameaçadora,
muita água derrama,
sobre a terra ferida
nos recôncavos d´alma,
com rajadas desmedidas
e inesperados trovões,
rompendo no infinito,
assim como a maldade
que nasce em corações
com pecados já feitos,
por uma falsa felicidade.
 
Eu, encantado com ela,
me abraçando e amando,
no quarto desta casinha.
Água correndo pela janela
e eu grato a Deus, orando
por esta musa, só minha.

 
    SP -  03/05/12

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Agradeço mais esta gentil e linda interação
de nossa brilhante poetisa Moly:

O MUNDO CHOVE LÁ FORA  

Moly

Na escuridão da alma
que não sabe amar.
Àguas vertidas de olhos  
cerrados de névoas,  
ecoam em mentes    
povoadas de
malígnos anseios,
enquanto pecados cometidos  
por falsa felicidade  
derramam nos corações
incandecidas mazelas.
Amor assim, encantado;  
caro poeta Fernando.
Amor assim, declamado
almejo, amigo querido
para toda eternidade.

   

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Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 03/05/2012
Reeditado em 13/01/2018
Código do texto: T3647557
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