Águas venezianas

Houve um grande silêncio, Ouve?

Inquietante e soturno, formigas no meu colchão

Escreviam em minha pele, "sólida solidão"

E então...

Ela emergiu como sonhos que se aproximam lentos, sonolentos

Assim como o perfume cálido e suas vestes puras

sobrepujou em mim esta alma translúcida

Ahh, mais q suntuosa figura adentrou meu mundo

Inebriado estou e Atordoado permaneço

Diante a aurora dos imortais irei beijar-te

Banhar teu corpo com águas venezianas e sentir tua pele

Fenecerei em teus braços, síncope inversa, redenção

Ei de assentar-me em tua mente, na tua cama e no teu coração

David Ribeiro
Enviado por David Ribeiro em 02/05/2012
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