Livro de ar? Não, é teu riso
Leio o mais baixo possível
Escolho... Te olho. Decido
Isso, descubro em certo nível
Livro de ar? Não, é teu riso
Atenta, simples pequena, me fomenta
Sensação esvoaça, eu-lírico fugido
Em flor, nutre e ama bela borboleta
Lírica beleza inspira, neo-sentido
No poema bucólico, Bocage, Arcádio pré-romântico eu lia
“O que me abate é amor, não o destino”. Carpe diem
Como fica segura a leitura, que tem sua alegria
Escapismo, Subjetivismo, leio Romantismo
Mas é o som brando, do teu riso
Que penetra, invade meu egoísmo