Livro de ar? Não, é teu riso

Leio o mais baixo possível

Escolho... Te olho. Decido

Isso, descubro em certo nível

Livro de ar? Não, é teu riso

Atenta, simples pequena, me fomenta

Sensação esvoaça, eu-lírico fugido

Em flor, nutre e ama bela borboleta

Lírica beleza inspira, neo-sentido

No poema bucólico, Bocage, Arcádio pré-romântico eu lia

“O que me abate é amor, não o destino”. Carpe diem

Como fica segura a leitura, que tem sua alegria

Escapismo, Subjetivismo, leio Romantismo

Mas é o som brando, do teu riso

Que penetra, invade meu egoísmo

Luo Gomes
Enviado por Luo Gomes em 02/05/2012
Reeditado em 02/05/2012
Código do texto: T3645112
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