poema de amor


Deste poema de amor
Que lhe estou a dedicar
 Sirvo-o numa concha brilhante
do azul do nosso mar
É como a aura do mar
 
É terno é meigo é tão seu
conjugar o verbo amar

É como um céu estrelado
É como o gorjeio das aves
Que gostam tanto de amar
E como as flores do campo
As mais lindas para  lhe ofertar
E neste tão simples poema 
digo; como é bom  amar…..
 
Desculpe não pedi licença
Devia tê-lo feito primeiro
Para dizer deste amor 
que me encheu de enleio

 Mas perdoa-me por  amar
 sem licença,  meu coração
 nunca o veio lembrar
 
Se não entender, que fazer?
Pois isso pode acontecer
seu coração o prender
a outra que não eu
Apenas uma lagrima verterei
Por não me ter avisado
Que seu coração estava preso
E para sempre acorrentado
 
Nada podia fazer
Por meu amor atormentado.
E pode crer que compreendi
Não importa, agora ? Está declarado
Neste poema. Neste poema mal amado
Que me recorda  o sonho
Que na vida andou desesperado

Foram noites de vigília
 De sobressaltos e devaneias
Que me faziam esgotar
Noites de deleite e  caricias
que me vinham atormentar
 Noites com meu amor perdido
que me fazia  despertar
 Noites de inexplicável prazer
que me fazia  enfeitiçar

Noites tão lindas de amor
 Em que nos tínhamos nos braços
Que de outro amor desejar?
 Aqui peço perdão por não o ter avisado
Este sonho vinha de longe
Há muito tão desejado
Perdia-se  nas ventanias
Quando o ar era gelado
Ondulava nas palmeiras
Nos desertos o  procurava
Apenas andava divagando
Porque não o  encontrava
 Estava gravado no meu coração
não o podia arrancar

Assim o levarei comigo
quando a minha hora chegar.

 
De Té


 
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 02/05/2012
Reeditado em 23/04/2022
Código do texto: T3645008
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