MARIA...*
Eu vi a minha Maria, sentada...
De olhar meigo e acanhado
Linda! Muito rota e maltratada.
Sem me pedir nada, falava...
Contava mesmo calada
O que muito ela desejava...
Tentei entender o que era
Como alguém que se esmera
Para conseguir um presente,
E fui ainda mais envolvente!
Surpresa, a minha Maria,
Corou ao ver-me, naquele dia,
De uma forma tão ardente,
Aos beijos, agradeceu sorridente!...
Excerto do Poema Maria
Há na socedade contemporânea um novo significado de aculturamento estético a em que a vaidade exacerbada quase oblitera a beleza simples, considerando-a uma falta de virtude, um desleixo. Ser sensual se tornou rotulo e marca, padrões preestabelecidos de beleza. O realce calmo e natural de uma expressão acolhedora, desejante e captada pelo companheiro ou companheira, pode ser igualmente ou mais ainda eficaz, nas ações cotidianas de um casal apaixonado...
Poema de Ibernise.
*Núcleo Temático Romântico.
Indiara (GO). 17.12.2006.
Eu vi a minha Maria, sentada...
De olhar meigo e acanhado
Linda! Muito rota e maltratada.
Sem me pedir nada, falava...
Contava mesmo calada
O que muito ela desejava...
Tentei entender o que era
Como alguém que se esmera
Para conseguir um presente,
E fui ainda mais envolvente!
Surpresa, a minha Maria,
Corou ao ver-me, naquele dia,
De uma forma tão ardente,
Aos beijos, agradeceu sorridente!...
Excerto do Poema Maria
Há na socedade contemporânea um novo significado de aculturamento estético a em que a vaidade exacerbada quase oblitera a beleza simples, considerando-a uma falta de virtude, um desleixo. Ser sensual se tornou rotulo e marca, padrões preestabelecidos de beleza. O realce calmo e natural de uma expressão acolhedora, desejante e captada pelo companheiro ou companheira, pode ser igualmente ou mais ainda eficaz, nas ações cotidianas de um casal apaixonado...
Poema de Ibernise.
*Núcleo Temático Romântico.
Indiara (GO). 17.12.2006.