MARIA...*


Eu vi a minha Maria, sentada...
De olhar meigo e acanhado
Linda! Muito rota e maltratada.


Sem me pedir nada, falava...
Contava mesmo calada 
O que muito ela desejava...


Tentei entender o que era
Como alguém que se esmera
Para conseguir um presente,
E fui ainda mais envolvente!


Surpresa, a minha Maria,
Corou ao ver-me, naquele dia,
De uma forma tão ardente,
Aos beijos, agradeceu sorridente!... 


Excerto do Poema Maria

Há na socedade contemporânea um novo significado de aculturamento estético a em que a vaidade exacerbada quase oblitera a beleza simples, considerando-a uma falta de virtude, um desleixo. Ser sensual se tornou rotulo e marca, padrões preestabelecidos de beleza. O realce calmo e natural de uma expressão acolhedora, desejante e captada pelo companheiro ou companheira, pode ser igualmente ou mais ainda eficaz, nas ações cotidianas de um casal apaixonado...

Poema de
Ibernise.
*Núcleo Temático Romântico.
Indiara (GO). 17.12.2006.
Ibernise
Enviado por Ibernise em 31/01/2007
Reeditado em 08/03/2009
Código do texto: T364436
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