A Fome
A fome é a miséria do mundo,
Mas também é rica, é profunda...
Motiva a prosperar e crescer
E no trabalho amadurecer...
A fome às vezes é fingida,
Num disfarce, constrangida...
Desperdiça muita comida
E continua escondida...
A fome do pobre não dá
Pra esconder ou sublimar...
Tem raízes em todo lugar,
Na desigualdade social que há...
A fome melhor é aquela
Que nos olha, fixo, da janela...
Toma-nos, de salto, na surpresa!
E, nos agarra pelas presas...
In: 'A Fome, poema de Ibernise'
Excerto do poema " A FOME"
A fome como problemática mundial, escassez de alimentos, é produzida para o controle do capital, em defesa de interesses como dominio do trabalho e manutenção do poder hegemônico mundial, estruturado em grandes blocos econômicos, para submeter os países em desenvolvimento e os países do resto do mundo, resto este onde estão excluídos os países do primeiro, e entre estes, já começa a existir exclusão. Qualquer um destes incluídos, que não acompanhe, ou não se submeta, a lógica voraz da economia de mercado é imediatamente colocado à margem, do processo. É o que está acontecendo com a UE, corroendo-se no seu próprio cerne para legitimar o poder econômico, que é o verdadeiro e único poder, contra o qual todas as ideologias terão que lutar.
Contudo a fome também pode ser metaforizada enquanto pulsão, instintual humana, que motiva, dá força e encoraja aos desafios passionais, a fome no seu sentido mais primitivo e ao mesmo tempo, emocional, psicológica como um convite imperativo na busca de dois tipos de alimentos: Um para o corpo outro para a alma.
Ibernise
Indiara (GO) 01.12.2006.
* Núcleo Temático Romântico
A fome é a miséria do mundo,
Mas também é rica, é profunda...
Motiva a prosperar e crescer
E no trabalho amadurecer...
A fome às vezes é fingida,
Num disfarce, constrangida...
Desperdiça muita comida
E continua escondida...
A fome do pobre não dá
Pra esconder ou sublimar...
Tem raízes em todo lugar,
Na desigualdade social que há...
A fome melhor é aquela
Que nos olha, fixo, da janela...
Toma-nos, de salto, na surpresa!
E, nos agarra pelas presas...
In: 'A Fome, poema de Ibernise'
Excerto do poema " A FOME"
A fome como problemática mundial, escassez de alimentos, é produzida para o controle do capital, em defesa de interesses como dominio do trabalho e manutenção do poder hegemônico mundial, estruturado em grandes blocos econômicos, para submeter os países em desenvolvimento e os países do resto do mundo, resto este onde estão excluídos os países do primeiro, e entre estes, já começa a existir exclusão. Qualquer um destes incluídos, que não acompanhe, ou não se submeta, a lógica voraz da economia de mercado é imediatamente colocado à margem, do processo. É o que está acontecendo com a UE, corroendo-se no seu próprio cerne para legitimar o poder econômico, que é o verdadeiro e único poder, contra o qual todas as ideologias terão que lutar.
Contudo a fome também pode ser metaforizada enquanto pulsão, instintual humana, que motiva, dá força e encoraja aos desafios passionais, a fome no seu sentido mais primitivo e ao mesmo tempo, emocional, psicológica como um convite imperativo na busca de dois tipos de alimentos: Um para o corpo outro para a alma.
Ibernise
Indiara (GO) 01.12.2006.
* Núcleo Temático Romântico