Meu amor
Sou agora fantasma,
No diluir de um rosto,
Na noite encaro-me lúdico,
Cabelos esmaecidos,
Lábios sem perguntas,
Deliciosamente bebo a água em suprema frágua,
Passivo, ativo, alma e corpos nossos,
Com as mãos frias de cigana,
Doura-me o coração no ultimo sol.