Choro no escuro
Agüentei chorar calada
Mais do que agüentaria
Ecoou como medo no vazio,
Fantasmas no escuro
Estando sozinha sem ninguém
Por mais que a vida sorrisse pra mim
Ficava cada vez mais difícil sorrir de volta
Meu propósito não foi esse
De acordo com meus traumas
Foram consolidados meus pesadelos,
Dentre os que me viram cair
A insegurança foi á pior parte
Meus joelhos trêmulos
Junto com minhas mãos frias,
Acabei de perceber que estava no caos
Formado pela perigosa arte da mente
Senti e sentei no chão
Não tinha muita coisa a fazer
A não ser ver o piso frio cinza
Do qual não havia muitas forças pra sair
Ao pensar em desistir
Um calado soprou meu ar
Sabia que não podia ser o certo,
Que o levantar estava se aproximando de mim.