No alvorecer
No despertar do alvorecer encoberto,
despontam as andorinhas rainhas!...
Sob o olhar da aurora imperante!...
Vislumbro a procela no mar!...
Universo insondável deste imenso
rio, que envolve o mundo terrestre!...
De lá vieste, minha suave sereia!...
Escreverei seu nome adiante, na areia!...
Com os seios palpitando, toda nua!...
Exposta às vistas, sorvi da tua arte!...
Junto à esmerados gemidos!...
Melodioso lamento, do teu corpo
escolhido! Por mim a amar, crua!...
...Sob a luz da lua celeste!...
(Airton Ventania)