Saudades do meu benzinho
Ah meu bem, quanta saudade
Me devora, ando tristinha
Nem sei medir a vontade
De te amar pela tardinha.
Nunca mais eu vi você
Ando triste e até perdida
Minha dor aqui se vê
Dor dorida e tão bandida.
Eu passei na sua rua
Mais doeu, nem sabes quanto
Lá no céu, sorria a lua
Eu chorei por desencanto.
Como eu queria matar
Essa saudade malvada
Ir te ver enfim, te amar
Sem sequer pensar em nada.
Mas fico nessa, gelada
Imóvel, ao bote da sorte
Essa vida é marmelada
Quem viverá sem suporte,
De alguma esperança ou outra
Que ancore a alegria?
Aforismo dessa sutra
Também renda poesia...