Saudades do meu benzinho

Ah meu bem, quanta saudade

Me devora, ando tristinha

Nem sei medir a vontade

De te amar pela tardinha.

Nunca mais eu vi você

Ando triste e até perdida

Minha dor aqui se vê

Dor dorida e tão bandida.

Eu passei na sua rua

Mais doeu, nem sabes quanto

Lá no céu, sorria a lua

Eu chorei por desencanto.

Como eu queria matar

Essa saudade malvada

Ir te ver enfim, te amar

Sem sequer pensar em nada.

Mas fico nessa, gelada

Imóvel, ao bote da sorte

Essa vida é marmelada

Quem viverá sem suporte,

De alguma esperança ou outra

Que ancore a alegria?

Aforismo dessa sutra

Também renda poesia...

ANJA PERALTA
Enviado por ANJA PERALTA em 30/04/2012
Reeditado em 30/04/2012
Código do texto: T3641344
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