Medo
Se te magôo às vezes meu querido,
Que me perdoes, esse é o meu pedido.
O medo de amar é tão cruciante,
Que a fuga é quase que incessante.
Já fui tão machucada, tão desiludida,
De tanto ser magoada é que estou perdida.
E da vida quis ficar a sua margem,
Optando ficar quase, que, escondida.
Somente para não sofrer
E novamente o coração não perder.
Se fujo, não é de ti, é de mim mesmo,
Se recuo é para também me proteger.
Te adoro, mas tenho tanto medo,
De morrer a cada dia de mansinho,
Por não suportar a vida mais sozinha,
E de tristeza; se não tiver mais teu carinho.
“Ousei Escrever Poesias"