Medo

Se te magôo às vezes meu querido,

Que me perdoes, esse é o meu pedido.

O medo de amar é tão cruciante,

Que a fuga é quase que incessante.

Já fui tão machucada, tão desiludida,

De tanto ser magoada é que estou perdida.

E da vida quis ficar a sua margem,

Optando ficar quase, que, escondida.

Somente para não sofrer

E novamente o coração não perder.

Se fujo, não é de ti, é de mim mesmo,

Se recuo é para também me proteger.

Te adoro, mas tenho tanto medo,

De morrer a cada dia de mansinho,

Por não suportar a vida mais sozinha,

E de tristeza; se não tiver mais teu carinho.

“Ousei Escrever Poesias"

Carmen Di Moraes
Enviado por Carmen Di Moraes em 29/04/2012
Código do texto: T3640811