Canto do poeta entristecido

Queria poder voar

como fazem os poetas,

quando começam a escrever,

afogando suas angustias

no mar de dores...

É como flechada no peito

no lado do coração,

quando fecha-se o portão

para não deixar entrar a solidão.

Voa poeta e desmancha tua dor

na primeira luz do caminho,

tão quanto seja os espinhos,

lute como for...

Deixe cair o medo,

não a vontade de ser feliz,

cante o canto entristecido,

mesmo que sofrido,

não será o fim...

Viva poeta como rosa e aroma,

pinceladas de arco-íris,

lágrimas de sonhos

quando rolam sem rumo...

Poeta? Não é fingidor,

é mais um lutador

contra as armadilhas do destino,

que faz do poeta um menino,

a crescer desejando amor...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 29/04/2012
Reeditado em 29/04/2012
Código do texto: T3640805
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