Uma Luz pela Janela

Minha primeira deficiência

Atear fogo em meus sentimentos

Mutar-me vazio, sem consciência

Esperarando o agravar do sofrimento

Na longa estrutura vital

Meu corpo abrange o temor

Ser um nobre e desprezado animal

Sem raciocínio, mas sentindo dor

Minha face desencadeia remorso

Meus olhos emitem rejeição

De um sorriso oculto, sem expressão

Me mostro morto, sem reação

Num recuar de tristes lembranças

Uma pequena luz entra pela janela

Ilumina um coração sem esperança

Que ainda morto, sonho com ela

Roberto William
Enviado por Roberto William em 29/04/2012
Reeditado em 06/06/2014
Código do texto: T3640054
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