Uma Luz pela Janela
Minha primeira deficiência
Atear fogo em meus sentimentos
Mutar-me vazio, sem consciência
Esperarando o agravar do sofrimento
Na longa estrutura vital
Meu corpo abrange o temor
Ser um nobre e desprezado animal
Sem raciocínio, mas sentindo dor
Minha face desencadeia remorso
Meus olhos emitem rejeição
De um sorriso oculto, sem expressão
Me mostro morto, sem reação
Num recuar de tristes lembranças
Uma pequena luz entra pela janela
Ilumina um coração sem esperança
Que ainda morto, sonho com ela