Perdôo, mas não esqueço
Eu posso até perdoar, mas não esqueço,
A mágoa que ficou foi tão potente,
Quase destruiu o que de mim restou,
Da minha triste vida, de repente.
Eu não vou permitir que alguém
Venha destruir o que ficou,
Minha alma quase disse amém,
E quase que nem mais voltou.
Não vou aceitar,
Que o que sobrou de mim agora,
Possa ser levado pela humilhação.
Causada por quem não vai embora,
Da minha triste vida de decepção.
Agora eu acordei e o sonho teve fim,
Foi muito bom, mas tudo acaba um dia,
Jamais homem algum me deixará maluca,
Ouvindo o que eu ouvi, naquele dia,
Por duas vezes, da tua boca.
Tento esquecer, mas ainda não consigo.
A palavra uma vez solta,
Não retorna, fere, corta
E até mata o que apenas
Começava a brotar, foi uma pena.
Pois todas as noites são assim;
Eu só, na cama até alta madrugada,
Para depois ser desprezada.
Sozinha, deitada ao lado de alguém...
Eu não preciso te dizer amém...
"Ousei Escrever Poesias"