SENSUALIDADE DEVASSA

Que dia de uma tarde cinzenta

Coração apaixonado não agüenta

Lágrimas rolam até o chão

Numa doze de um pouco de saudade

Mas é mais por tanta felicidade

Que entorpece o meu coração

Numa suavidade sem tamanho

Que vontade de ir tomar banho

Na cascata idolatrada

Eu e ela nós dois pelados

Nossos pelos ensaboados

Na sensualidade devassada

Depois de um festival de beijos

Saciados os nossos desejos

Deitamos de papo pro ar

Quem sabe em dia ensolarado

Dois corpos todo estenoados

Pelo doido esforço de amar!

Escrito as 13:20 hrs., de 28/04/2012 por

Vainer de Ávila

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 28/04/2012
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