A minha rede
A noite dormia
na soleira da porta tua sombra
vulto espesso trazido pela lua
com vestes de penas me encontra
Eu dormia
naquela rede alguém me balançava
meu coração palpitava em sonhos
com tuas longas plumas era abanada
A noite respirava encantamento
em sonata ouvia-se a sinfonia
o vento trazendo teu perfume
Teu suspiro! É ele que me inebria
Pergunto a noite que vulto és
dormindo ainda me disse ela
acorda ó donzela que te respondo
porque foges assim de tua procela?
No teu leito ó noite estendi a rede
qual virgem desposada me aninhastes
queres agora despertar minh´alma
voltar-me às ilusões que ant´ vivia?
Deixa-me como virgem adormecida
aguardar o beijo de novos amores
que os vultos trazidos pela lua
possam devolver-me a ternura
quem sabe a ventura dos andarilhos
a mim chegue como um náufrago em falua
A noite dormia
na soleira da porta tua sombra
vulto espesso trazido pela lua
com vestes de penas me encontra
Eu dormia
naquela rede alguém me balançava
meu coração palpitava em sonhos
com tuas longas plumas era abanada
A noite respirava encantamento
em sonata ouvia-se a sinfonia
o vento trazendo teu perfume
Teu suspiro! É ele que me inebria
Pergunto a noite que vulto és
dormindo ainda me disse ela
acorda ó donzela que te respondo
porque foges assim de tua procela?
No teu leito ó noite estendi a rede
qual virgem desposada me aninhastes
queres agora despertar minh´alma
voltar-me às ilusões que ant´ vivia?
Deixa-me como virgem adormecida
aguardar o beijo de novos amores
que os vultos trazidos pela lua
possam devolver-me a ternura
quem sabe a ventura dos andarilhos
a mim chegue como um náufrago em falua