Teresa
É loucura minha doce Teresa
Que a luz do teu negro olhar,
Seja uma ilusão em certeza
Do louco e insano suspirar
Quem lhe amou tanto morena?
Quando o dia ao céu se despedia
Beijando tua face casta e serena
Na lágrima que ao seio percorria
Lembra-te de mim meu anjo?
Que aos teus pés me expandi
Nas notas frias de um banjo
A cantiga então lhe ofereci?
Quantas lembranças eu tinha
Em noites de sóbria leveza,
Quando te beijei assim sozinha
Com pranto no olhar Tereza!