Teresa

É loucura minha doce Teresa

Que a luz do teu negro olhar,

Seja uma ilusão em certeza

Do louco e insano suspirar

Quem lhe amou tanto morena?

Quando o dia ao céu se despedia

Beijando tua face casta e serena

Na lágrima que ao seio percorria

Lembra-te de mim meu anjo?

Que aos teus pés me expandi

Nas notas frias de um banjo

A cantiga então lhe ofereci?

Quantas lembranças eu tinha

Em noites de sóbria leveza,

Quando te beijei assim sozinha

Com pranto no olhar Tereza!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 27/04/2012
Código do texto: T3635815
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