MARIA MARAVILHA
Lá vai ela, Maria! Maria Maravilha. Maria filha, Maria mãe, na beira do rio, esperando que as águas a banhe.
O sol brilha forte. Maria está com sorte, pois todo mundo a quer. Assim, a noite chega, e ali vai Maria-nega cheirando mulher.
Maria Maravilha não deixa ser ilha, quer ser multidão; Maria Maravilha, rebelde novilha solta no imenso capão.
Seus seios são doces cogumelos de cor caramelo, fragrância do prazer.
No seu corpo existem tocaias fatais, procurando animais para ali perecer.
E lá vai ela... Maria! / Maria Maravilha! Maria mãe, Maria filha.