Dói

Humildemente, insuportavelmente me machuca.

Pega minha cabeça. corta minha garganta.

Nada resta em mim depois deste amor.

Entre os escombros da minha alma tento encontrar

Escutar,

Em algum lugar, minha voz sobrevivente, chama

Pede sua presença, seu iluminado silencio

Atravessando atmosferas, muros, idades

Seu rosto (seu rosto que pareceu ser verdadeiro)

Vem da morte, antes de

O primeiro dia que desperta para o mundo.

Que pureza em seu rosto, que ternura

De luz absorvida,

que derrama mel em folhas de água.

Amo seus olhos, amo, amo seus olhos

sou como o filho dos seus olhos,

Como uma gota de seus olhos, sou eu.

Me levantar, entre os seus pés me levantar,me reerguer

Do chão, da sombra que pisa,

Do canto do seu quarto que nunca vê em sonhos

Porque tenho caído de suas mãos

E quero viver, viver, viver...

Leahndro Bunton
Enviado por Leahndro Bunton em 25/04/2012
Código do texto: T3633576
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.