Podava-lhe em versos as arestas.
Adornava-me com teu olhar.

Olhava-o  amor sob frestas ao luar,
como   feixes emitidos em festas.

Dizia-lhe juras, posturas inversas.
Ah!Quanta nostalgia! Um dia!

Quando em mim se aninhava , te via
e abraçava-o com  muita paixão.

Minhas pálpebras  tremiam  então.
Aconchegava-te  em meu colo.

Por ti  em   meu peito  acelerado,
batia  apaixonado  coração em canção.

Meu amor por ti  era suave, brando
e como luva  tateava sua tez.

Calava-me diante de sua palidez,
e nos abraçávamos num canto.

Ressovam os sinos como violinos
enquanto sentíamos na pele, suavidez.
Regina Ferreirinha
Regina Ferreirinha
Enviado por Regina Ferreirinha em 25/04/2012
Reeditado em 25/04/2012
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