Carta ao Sentir

Por um mar de letras

O tempo se fez mensageiro,

De atos, fados, edos de um coração

Entorpecido pela magia da nostalgia

Sempre etérea pelos templos!

Ler-te, é viajar entre os selos

Trazer de cada um, uma história

Pintada à flor da pele, mistérios...

Mãos desvendando o sentir

Ora sedutor, ora camomila do ser!

Doutrinado pela palavra,

Vejo soar dos pergaminhos

Toda a sinergia endossada no além,

No lúdico caminho percorrido

Dentre versos e avessos, vinde crepúsculo!

Sem saber do amanhã,

Levo no peito a bíblia da poesia

Intensa, pulsante como a chuva no inverno,

Regando a terra para a primavera,

Mantendo no seio do poema, o verbo!

Ah! Sentimento calado nas entrelinhas!

Auber Fioravante Júnior

25/04/2012

Porto Alegre - RS