(Foto by Sócrates Di Lima)

COMO UMA PAINEIRA
(Sócrates Di Lima)

Como uma paineira,
Florida e bela,
Numa tarde de outono,
Sua beleza é terna,
Como o amor na primavera,
Estação de flores,
Sonhos decifrados,
Numa tarde,
Numa noite inteira,
A saudade,
Tão bela,
Como uma paineira.
Saudade florida,
Amor desenhado
Pintado no rosa,
Cor singela,
Suave,
Como ela,
Minha doce amada,
Namorada,
Meu retrato cantado,
Poetado,
Na mais sutil quimera.
Como a paineira,
Qua tanta vida agasalha,
Tanta sombra espalha,
Numa tarde de verão,
Quanta chuva no inverno recebe,
Orvalho na escuridão,
Amanhecedo o dia,
Na doce alegria,
De amar,
Ser amado,
Num beijar,
De lingua,
Amíngua,
Sem parar,
Rumo ao amanhã,
Que nos espera,
Nos faz viver,
Alem da nossa loucura,
No espelndor da lira,
Figura que a lua expõe,
Revira...
Como a intensidade do nosso amor,
Doce pétala de flor,
Que o orvalho acaricia,
Malicia,
No grito da madrugada,
De uma noite calada,
Enluarada,
Expelindo odores,
Bebendo licores,
Que o corpo explode,
E depois se aquieta.
Como a paineira,
Que fincada na vida,
Floresce e bela,
Acolhe o prazer da vida,
De ser a fezer guarida.
Eu...
Basilissa,
Nas cores de um dia azul,
Cheios de amor,
Como árvore frondosa,
Cheirosa,
No meio do nada,
Tendo tudo,
Do ameno ao absurdo,
Fazendo acontecer,
O amor de todo dia,
De uma manhã inteira,
Florida e bela,
Como uma florida e fogosa paineira.






 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 23/04/2012
Código do texto: T3629164
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