Frente e Verso em Preto e Branco
Hoje amanheceu um dia muito especial
Especialmente por ser um dia muito igual
Ao de ontem que só foi diferente
Por ter sido Igual ao de anteontem, exatamente
Assim, como o de hoje é cópia fiel dos seus antepassados
E as gerações de tempo que me devoram são de dias clonados
Qualquer um deduzirá que o meu dia de amanhã será igual ao presente
Não seja pelo fato de que decidi não sofrer eternamente
Eu, que via nos varzedos serenados da minha terra o mar
E que, pelo maior Amor, fui ver no mar as planuras dos campos;
Nas ondas os suaves coxiliais e, à noite, nos peixinhos transparentes, pirilampos
Não posso mais acordar em dias tão iguais, porque ainda vejo campo no mar e não esqueci de como voar
O vôo solitário dos incansáveis viajantes sonhadores
Que desconhecem as lonjuras e as distâncias temporais
E sabem sair, por saberem sonhar, dos terrenos falsos dos movediços amores
Que dão sentido às suas vidas no atrair e engolir vítimas, como imperfeitos animais.
Não! Não valem as penas. Eles não merecem nossos sofrimentos
Deixemos que sigam suas sinas de caçadores
E que a cada dia se esvaziem mais, ao só encherem-se de momentos.
Que tentem, em vão, saciar suas infindáveis sedes dos humanos e líquidos humores!
Caminhemos!Nademos! Voemos e Sonhemos em busca dos Verdadeiros Amores:
Os que se contentam só conosco... Os pacienciosos. Os compreensivos... Os tolerantes
Para aqueles coitados: a ilusória e breve linha dos "masturbadores" na agenda dos desconhecidos e renovados “amantes”.
A nós: certamente o maravilhoso tédio de, apenas em dois, nos sermos bastantes.
Hoje amanheceu um dia muito especial
Especialmente por ser um dia muito igual
Ao de ontem que só foi diferente
Por ter sido Igual ao de anteontem, exatamente
Assim, como o de hoje é cópia fiel dos seus antepassados
E as gerações de tempo que me devoram são de dias clonados
Qualquer um deduzirá que o meu dia de amanhã será igual ao presente
Não seja pelo fato de que decidi não sofrer eternamente
Eu, que via nos varzedos serenados da minha terra o mar
E que, pelo maior Amor, fui ver no mar as planuras dos campos;
Nas ondas os suaves coxiliais e, à noite, nos peixinhos transparentes, pirilampos
Não posso mais acordar em dias tão iguais, porque ainda vejo campo no mar e não esqueci de como voar
O vôo solitário dos incansáveis viajantes sonhadores
Que desconhecem as lonjuras e as distâncias temporais
E sabem sair, por saberem sonhar, dos terrenos falsos dos movediços amores
Que dão sentido às suas vidas no atrair e engolir vítimas, como imperfeitos animais.
Não! Não valem as penas. Eles não merecem nossos sofrimentos
Deixemos que sigam suas sinas de caçadores
E que a cada dia se esvaziem mais, ao só encherem-se de momentos.
Que tentem, em vão, saciar suas infindáveis sedes dos humanos e líquidos humores!
Caminhemos!Nademos! Voemos e Sonhemos em busca dos Verdadeiros Amores:
Os que se contentam só conosco... Os pacienciosos. Os compreensivos... Os tolerantes
Para aqueles coitados: a ilusória e breve linha dos "masturbadores" na agenda dos desconhecidos e renovados “amantes”.
A nós: certamente o maravilhoso tédio de, apenas em dois, nos sermos bastantes.