Revelação

Daquela manhã de setembro

jamais tenho esquecido.

Choro quando lembro

do nosso amor proibido.

Esta saudade me acompanha,

dilacera meu coração.

Na cidade e na campanha

estou vivendo de ilusão.

Este amor em minha vida

faz parte de meu passado.

Meu bem, minha querida,

teu rostinho é sempre lembrado.

O que ei de fazer

no meu dia-a-dia.

Não posso te esquecer

minha vida e poesia.

As lembranças que trago

de um sonho encantado.

Meus pecados eu pago

sem saber quem é culpado.

Helmuth da Rocha
Enviado por Helmuth da Rocha em 22/04/2012
Código do texto: T3627104