A carta do amor

Meu amor,

O amor, guarda o meu coração eterno;

Esses olhos amáveis, meus amores...

Eis que me encanta, pelo encanto terno

Lúcida, louca e sensual, sem dores.

- Doce e madura, que me beije os versos!

Do meu porvir, como os lirismos vagos

O amor, que esquece os corações dispersos;

Vamos juntar ao peito, em doces lagos.

No rio, lambe o meu calor silente,

Meu doce amor, a musa amada e bela...

Sensualmente, minha musa ardente!

Dos lados quentes, a fusão que gela.

Madura, forte e perfumosa, em lira

Como a flor, pois talha a beleza viva

Os doces seios, que a volúpia inspira

No corpo ardente, que seduz e ativa.

Ó meu amor! Ó minha musa! Ó peito!

Eis o carinho do prazer, querida

Vejo o teu beijo, pelo doce leito

Que toca o corpo, e a minha vaga ardida.

Como a delícia do calor, que toca

Do albor que mata o meu prazer sem pejo,

Ó meu desejo! Que me beije a boca!

Ainda te amo, e te amo, em forte beijo!

Autor: Lucas Munhoz (Poeta rapaz) - 22/04/2012

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 22/04/2012
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