A obsessão de escrever como acalanto
Assim exclama o inato poeta do trato.
O seu tratado de fato é o do substrato.
Como por encanto, em qualquer canto,
ao sentir o acalanto, e sem saber querer
venho à luz beber da voz do acre planto,
às vezes do saber, e da alegria de viver.
Esta obsessão de escrever, faz parte do meu ser.
Devo ser um ser viciado nas letras deste amorável
Bragi, o deus da poesia; do qual ressurgiu em alma,
a mim me trazendo o amor real de exalante calma.
Sua criação generosa a mim me fazendo espairecer
do benfazejo alimento d'alma de bem inigualável.
Humildemente, espero que a minha mente
não caia na empáfia mordente de ferir gente
inocente. Porém, digo sem o menor desdém:
Sou seu amigo, leitor de quem tanto preciso!
Na enorme responsabilidade de dizê-lo bem.
Não tenho espelho, e não me chamo Narciso.
Mas; preciso dizer sem querer incorrer na altivez:
Literalmente para viver, quero me fazer entender.
Preciso escrever mensagens que alguém há de ler.
Trago no espírito implícito minha solidão premente
e mais crente no prazer de simplesmente escrever.
Leia a minha feliz solidão.