Meu sim
Chega de fingir, quero mesmo é lhe amar,
ser criança outra vez, olhar para o céu e voar,
ter no semblante a imagem da paz
e sorrir na liberdade que teu amor me traz.
Chega de mortes e misérias,
que meus versos retratem o que sinto em tuas esferas,
nas rimas que faço, apenas a luz dos olhos teus,
no amor onde encontro seu corpo já tão meu.
Chega! Vou dar um basta a toda incerteza,
quero carregar teu nome, ser tua com ou sem sutileza,
amar e apenas a esse amor me entregar,
sem pensar para trás, não olhar o depois que deixamos.
Chega de sonhos, serei a poeta que ama o real do viver,
beijarei sua boca pedindo por mais na gula do querer,
darei meu corpo assim como já é tua minha alma
e viverei meus dias da única forma que me acalma.
17/12/2006