Libertas Quæ Sera Tamen
Eu enclausurado aqui nesta masmorra;
até que eu morra
hei chorar o amargo pranto do que perdi;
não a liberdade privada pelos nossos “colonizadores”;
porém as dores
de não mais poder estar perto de ti...
Atrevido fui com eles ante à injustiça colonial;
pois o metal
precioso nos roubam pra bem da coroa portuguesa...
Dos homens desta terra roubam o ouro;
porém o maior tesouro,
de mim roubaram...tu,minha riqueza...
Da terra e das gentes são senhores gananciosos,
poderosos...
À força da mão armada,não há então quem que suporte...
Uma corda em meu pescoço deviam ter posto;
ante ao desgosto
de te perder...prefiro eu então a morte...
Ficarei enclausurado aqui nesta masmorra
até que eu morra;
porque aos nossos “colonizadores”cometi agravo...
Lutei por liberdade a toda essa gente injustiçada;
porém amada
hei de morrer feliz por ser do teu amor,escravo...