Penitência

Pelo horizonte espinhoso

Caminhei sem perder fé

A dor que assolava o peito

Encobertava a dor dos pés.

No fim da estrada

- eu jurava! - o teu conforto

Enquanto mais eu caminhava

Mais por mim me dava morto.

Cheguei ao fim e, a saber,

a tua ausência

Mas se morri, fiz mesmo ali

a renascença!

Já não importa se sangrei!

Soubesse eu de tua presença,

Repetiria sem cessar

a penitência.

Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 20/04/2012
Código do texto: T3623221
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.