POESIA ILUMINADA






E a claridade intensa
adentra quarto
iluminando o dossel-céu

É o solstício despetalando
o telhado do silêncio

E o dia clareia-se elíptico
e rapta os versos grunhidos de aves

Poeta (in) temperando fraque
e a poesia adentra solilóquio cardume
poesias perpétuas
chamuscam cores cardinais

e o dia a clarear-se em poesia
solfeja - sôfregos gruídos temporais





Edição de imagens:
Shirley Araújo

Texto: Poesia iluminada





ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 20/04/2012
Código do texto: T3623041
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