ENFIM...OUÇO TEU
CANTO !
Ela me ouvia, mas eu nao
podia,
porque havia estrelas
no caminho,
e todas brilhavam demais
da conta.
Mas com seu ar de certeza
ela buscava
um som que pudesse percutir
em mim
e despertar dos ainda quietos
momentos
esses que iam e vinham como
seus olhos buliçosos.
Ah...essas tardes de outono
amarelantes...
e você nadando como se fosse
um salmão,
desses incansáveis que vencem
torrentes.
Vem minha sereia...quero ouvir
teu canto.
E não é que estou ouvindo
mesmo ?
Uiii...canta teu canto...sereia
do pôr-do-sol.
Enfim ouço teu canto...
Mas que encanto !
Uiii...que afundo nesse mar
de abrolhos !
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Autor : Cássio Seagull em 19-04-12 SP
c.seagull@hotmail.com
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-