Capela...

O luzeiro gregoriano em prece,

Me puxa, me faz mergulhar

Na teia do verso, reverso, meu inverso

De cabeça, me entrego, e rezo!

Deixo-me aquecer pela luz

Desenhando na parede a sombra,

Quimera que ficou tatuando dos confins da letra

Aos teares d’alma, a centelha após o poema,

Escrito lá... Naquela estrela!

Viços do âmago,

Perambulam pelo silêncio da noite

Imprimindo sobre a mesa mais uma dose,

Um dizer único pelo gozar do luar,

Fazendo da solidão um darma da poesia!

Meu Norte,

Dá-se entre as linhas perfumadas na malva

Onipresente sempre pelo jardim das violetas,

D’onde o sentimento baila em ecos

Oriundos da magia do amor em todos os tons!

Auber Fioravante Júnior

18/04/2012

Porto Alegre - RS