NAVEGANDO EM DEVANEIO

Deixa-me entrar no oceano de suas intimidades

Navegar por mares desconhecidos

Onde meu olhar infinito

Busque respostas para minhas vontades

Deixa-me entrar em seus pensamentos

Como espumas ao vento flutuar sobre o mar

Até encontrar seu corpo desnudo

Meu porto seguro onde irei atracar

Deixa-me entrar mar adentro

Enfrentar as ondas e o tempo

E nas águas profundas de teu ventre

Sorver a tua concha de corais

Deixa-me subir os icebergs mais alto do teu corpo

E em torno dos seus picos fazer rodopios sensuais

Até me embriagar e cair em devaneios

Pra sentir teus seios me rasgar como cascos de corais

Deixa-me que o tempo me leve ao encontro do cais

Deixa-me que o vento governo meu leme maroto

Deixa-me que a âncora dos desejos encontre seu corpo

Deixa-me que seu ventre seja meu porto de paz

Jose Augusto Cavalcante
Enviado por Jose Augusto Cavalcante em 17/04/2012
Reeditado em 17/04/2012
Código do texto: T3618733